Certo dia aqui na minha cidade, Uberlândia, estava dirigindo a caminho da clínica , na avenida Getúlio Vargas, e pra quem conhece a cidade, sabe que nos horários de pico, ela é bem movimentada, em frente ao Mercadão Municipal, quando de repente um motorista do meu lado direito, acelerou e entrou na minha frente, me fechando e me obrigando a frear, pois ele queria fazer o contorno para pegar o sentido contrário da avenida, portanto frente ao estímulo – FECHAMENTO – eu freei o carro e como pessoa, ser humano tinha algumas opções do que fazer:
- Meter a mão na Buzina
- Buzinar e ainda proferir xingamentos
- Ficar resmungando no carro
- Acelerar o carro e voltar ao meu trajeto
Compartilhei essa história com vocês pois nesses casos e em qualquer outro em que sou provocado por um estímulo, estou tentando ser uma pessoa mais pró ativa.
Como pró ativo entendo ser a pessoa que tem o comportamento de antecipar e escolher as ações frente as situações impostas, e em outro entendimento é também aquela pessoa que antecipa problemas, necessidades ou mudanças. Podemos dizer que a pessoa pró ativa age com o princípio do protagonismo, ou seja, somos responsáveis pelas nossas vidas, não são sentimentos ou fatores externos que nos controlam.
Frente ao estímulo sofrido, eu tenho uma liberdade de escolha usando características que só nós seres humanos possuímos como autoconsciência, imaginação, consciência e vontade independente, e criar uma resposta de acordo com minha vontade e não apenas com uma resposta de bate-pronto, conforme fazem as pessoas reativas, uma resposta impulsiva.
Analisando as reações citadas acima após ser fechado, somente uma delas está de acordo com outra característica de uma pessoa pró ativa, uma característica de forcar no círculo de influência. Como círculo de influência entendemos que são as circunstâncias que de fato podemos interferir diretamente e que serias o oposto do círculo de preocupação, ou zona que não temos controle de fato.
O outro motorista está no circulo de preocupação, não podemos interferir nas suas ações nem na forma como ele dirige o carro, mas escolher buzinar, xingar ou simplesmente seguir em frente e estar atento aos outros motorista enquanto dirijo isso eu posso controlar e me esforçar para que o meu protagonismo nas minhas ações seja cada dia maior e que os fatos externos influenciem cada vez menos as minhas reações.
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