Reabsorção radicular

Reabsorção radicular

De acordo com a Associação Americana de Endodontia, a reabsorção radicular é definida como uma condição decorrente de processo fisiológico ou patológico e que resulta na perda de dentina, cemento ou osso.

Dito isso, a reabsorção radicular pode ser classificada em interna ou externa a depender do local de acometimento.

Fonte: https://www.dentalis.com.br/blog/quantos-dentes-uma-pessoa-deve-ter/

Reabsorção radicular interna

Consiste em um processo de reabsorção que se inicia na face interna da cavidade pulpar com perda de dentina.

Sua causa pode estar associada a traumas, pulpites, cárie e restaurações muito profundas.

Como, na maioria das vezes, é assintomática, costuma ser detectada em exames radiográficos de rotina.

Radiograficamente, nota-se uma expansão dos limites pulpares, haja vista que o contorno radiolúcido (escuro) adquire um aspecto arredondado em determinadas regiões.

Fonte: https://angelus.ind.br/assets/uploads/2020/12/CC123-Reabsorcao-Radicular-Interna-Relato-de-um-caso.pdf

Reabsorção radicular externa

Consiste em um processo de reabsorção que se inicia na superfície radicular com perda de tecido mineralizado.

Sua causa é muito variada, podendo estar relacionada à movimentação ortodôntica, cirurgia ortognática, tratamento periodontal, clareamento de dentes sem vitalidade pulpar, infecções debilitantes e, até mesmo, ter origem idiopática.

Na maioria das vezes é assintomática, mas, em alguns casos, pode-se encontrar ligeira mobilidade e sensibilidade à percussão.

Radiograficamente, nota-se que o contorno radiolúcido (escuro) da raiz adquiriu um aspecto irregular. Além disso, é possível perceber uma diminuição na altura da raiz em questão quando comparada às demais.

Fonte: https://www.scielo.br/j/dpjo/a/hSvgkGQqS6hbgQKkYcNpqdP/?lang=pt&format=pdf

Tomografia computadorizada de feixe cônico

Em muitos casos, as radiografias periapicais não permitem um diagnóstico seguro das reabsorções dentárias, pois, por ser um exame bidimensional de estruturas tridimensionais, observa-se muita sobreposição nas imagens.

Levando isso em consideração, as tomografias computadorizadas de feixe cônico, mostram-se como uma boa alternativa, haja vista que exigem uma baixa dose de radiação e que têm melhor precisão e resolução. Além disso, há uma eliminação das sobreposições, o que se deve ao fato de as tomografias computadorizadas fornecerem imagens tridimensionais de estruturas também tridimensionais.

Reabsorção radicular interna – Tomografia Computadorizada

Fonte: https://angelus.ind.br/assets/uploads/2020/12/CC123-Reabsorcao-Radicular-Interna-Relato-de-um-caso.pdf

Reabsorção radicular externa – Tomografia Computadorizada

Fonte: https://implantnewsperio.com.br/reabsorcao-radicular-requer-atencao-especial/

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