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A Associação Brasileira de Radiologia Odontológica e Diagnóstico por Imagem (ABRO) apresenta uma diretriz básica sobre a aplicação da Imaginologia Odontológica no âmbito das exodontias, em especial nas complicações sistêmicas oriundas da realização da exodontia de terceiros molares¹.
As complicações associadas às exodontias são eventos adversos que podem variar em complexidade e incidência, sendo extremamente raras as complicações fatais, que decorrem principalmente de condições infecciosas e/ou condições sistêmicas debilitantes¹,².
Embora os cirurgiões-dentistas tomem precauções, como prescrever antibióticos e aconselhar os pacientes sobre a importância de não fumar e manter uma boa higiene bucal, a incidência de infecções tardias pode variar de 0,5% a 1,8%¹,³⁻⁵.
Estudos clínicos indicaram que complexidade cirúrgica, muito ligada a fatores como a profundidade, a inclinação do eixo do terceiro molar inferior, o espaço interdentário do segundo molar, a quantidade de cobertura óssea, a osteotomia alveolar mais extensa, o seccionamento dentário e a ocorrência de maior tempo cirúrgico podem corresponder a alguns dos fatores de risco. Logo uma avaliação clara e precisa do componente dentário e ósseo é absolutamente necessária a fim de mitigar os riscos de complicações trans cirúrgicas e pós cirúrgicas¹,³⁻⁶.
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