Endocardite Bacteriana

Endocardite Bacteriana

Fonte: https://www.portal.cardiol.br

Coração humano:

  • Possui dois átrios e dois ventrículos;
  • Possui uma membrana mais externa chamada pericárdio, a qual reveste e protege o coração. Esta é dividida ainda em pericárdio seroso e pericárdio fibroso;
  • Possui uma camada mais externa chamada de epicárdio, uma camada média chamada de miocárdio e uma camada interna chamada de endocárdio;
Fonte: https://anatomia-papel-e-caneta.com/coracao-parede-cardiaca/

O termo endocardite se refere a uma inflamação das válvulas cardíacas ou dos tecidos endoteliais, podendo ser causada por fungos, vírus ou bactérias.

A endocardite bacteriana, causada por bacteremia, apresenta predileção pelo sexo masculino na faixa etária entre os 45 e 70 anos.

A manipulação dentária, durante o tratamento de cárie, gengivite e periodontite, é uma das principais causas de deslocamento das bactérias para a corrente sanguínea, mas a própria forma de higienização bucal do paciente pode desencadear esse deslocamento.

Embora seja pouco frequente, a endocardite bacteriana apresenta uma elevada taxa de mortalidade (entre 10 e 40%). Por conta disso, a American Heart Association (AHA) normatizou em 1997 um protocolo de recomendações para prevenção de tal doença, o qual é baseado na antibioticoterapia previamente antes de determinadas intervenções clínicas ou cirúrgicas.

Hoje em dia, a profilaxia só é feita em grupos de alto risco, uma vez que a população em geral não tem chances de desenvolver sequelas graves.

São classificados como alto risco para endocardite:

  • Pacientes com válvula cardíaca protética ou válvula reparada com material protético;
  • Pacientes com histórico de endocardite prévia;
  • Pacientes com transplante de coração com funcionamento anormal das válvulas;
  • Pacientes com transplante de coração feito a apenas 6 meses;
  • Pacientes com defeitos cardíacos congênitos que facilitem a adesão bacteriana.

É importante pontuar que pacientes com prolapso de válvula, marcapasso, transplante de coração sem defeitos residuais etc. não precisam de profilaxia.

Antibióticos utilizados na profilaxia:

  • Amoxicilina;
  • Ampicilina;
  • Clindamicina;
  • Cefalexina;
  • Azitromicina

Considerações sobre o antibiótico de escolha:

  • Deve ser bactericida;
  • Deve ser administrado em um intervalo que assegure uma concentração sanguínea máxima durante o atendimento;
  • O paciente não deve apresentar uma história pregressa de uso nas últimas semanas.

Considerações sobre o antibiótico de escolha:

  • Deve ser bactericida;
  • Deve ser administrado em um intervalo que assegure uma concentração sanguínea máxima durante o atendimento;
  • O paciente não deve apresentar uma história pregressa de uso nas últimas semanas.

Sinais e sintomas comumente associados à endocardite:

  • Fadiga;
  • Febre;
  • Perda de peso;
  • Sudorese;
  • Dores nas articulações;
  • Inchaço das pernas e abdômen etc.

O diagnóstico da doença é feito com base no exame físico do paciente, na avaliação dos sinais e sintomas apresentados por este e com base em exames de sangue e em exames de coração como, por exemplo, o ecocardiograma.

O tratamento da endocardite bacteriana deve ser feito em ambiente hospitalar e envolve a administração de doses elevadas de antibiótico por via endovenosa.

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